segunda-feira, 20 de outubro de 2008

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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Eleições 2008 - Entrevistas

Com autorização do meu amigo Thiago Caminada do Blog Diário Hermes estou postando aqui no Visão Extra as entrevistas que ele realizou com os candidatos a prefeito de Itajaí. Boa leitura !


VOLNEI - ENTREVISTA EXCLUSIVA


O prefeito de Itajaí em campanha para a reeleição, Volnei Morastoni, participou da última entrevista com os candidatos no programa Viva Voz, da Rádio Educativa Univali FM. Volnei chegou sozinho e saiu apressado para os compromissos da tarde. Antes de sair respondeu algumas perguntas de uma colega acadêmica e, claro, as minhas também.

Diário de Hermes - Faltando 4 dias paras o término das eleições municipais, como o senhor avalia sua campanha?

Volnei Morastoni - Eu avalio como uma campanha excelente, altamente propositiva, apresentando propostas. Ao mesmo tempo, fazia uma prestação de contas do meu trabalho como prefeito, porque eu já sou prefeito e candidato a reeleição. Então, eu preciso combinar uma prestação de contas, dando conta do meu trabalho como prefeito, das obras e realizações, e, ao mesmo tempo, apresentando novas propostas dando continuidade nesse governo. Um governo que precisa continuar para concluir, para completar, essas obras importantes de infra-estrutura, como foi a barragem, como todas as obras de água e esgoto, de saneamento, como é o centro de eventos, como é a escola técnica federal. Então, eu poderia citar aqui dezenas e dezenas de realizações importantes. Portanto, a campanha foi baseada nesse caminho, de uma campanha alegre, de uma campanha que não fique apenas falando mau e criticando, mas que seja, acima de tudo, uma campanha de propostas.

DH - Na sua primeira campanha a juventude recebeu um grande espaço. Nessa eleição essa visibilidade diminuiu, por isso quais suas propostas para a juventude em Itajaí?

VM - Bem, primeiro é implementar com força a coordenadoria da juventude. Nós temos um trabalho importante para fazer com a união dos estudantes secundaristas de Itajaí, incentivando os grêmios estudantis. Ao mesmo tempo, na luta permanente para que os estudantes, os jovens, possam acessar o ensino público gratuito de boa qualidade, tanto na universidade, quanto no ensino profissionalizante. Aí, eu gostaria de destacar a grande conquista que foi a escola técnica federal, que se chama IFCET, que é o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia, onde teremos mil e duzentas vagas de ensino médio, significa que jovens de 14/15 anos poderão fazer o segundo grau em uma escola pública, gratuita, mantida pelo governo federal. Tendo acesso a curso profissionalizantes como técnico em mecânica, em mecatrônica, em pesca, em construção naval, em gastronomia. Isso abre o caminho para o primeiro emprego, facilita o acesso para o primeiro emprego, quando o jovem tem em mãos um curso profissionalizante. Ao mesmo tempo, é o acesso do jovem a cultural, ao esporte, ao lazer, a todas essas atividades que são muito importantes para a formação, tanto da sua personalidade, do seu caráter, mas também da sua cidadania. Nós vamos continuar dando muita força para poder desenvolver essas atividades como um todo.

DH - Os eleitores presenciaram durante a campanha muitos ataques e acusações na área da saúde, problemas na administração. Como o senhor justifica esses ataques, essas acusações?

VM - Primeiro que a saúde é muito fácil criticar, porque a saúde mexe com as pessoas, ela mexe com a subjetividade, com a individualidade. Quando uma pessoas está doente, ou tem um problema de saúde, para ele, ele (o doente) é único. Não adianta, se justificar se o exame vai demorar um pouco mais, ou se a consulta não tem na hora. Mas eu quero dizer que na saúde nós tivemos muitas realizações, inclusive nós dobramos as verbas para a saúde. Quando eu assumi, o município gastava 34 milhões (de reais) em saúde, hoje estamos gastando 70 milhões (de reais), nós dobramos as verbas para a saúde. Tínhamos 16 equipes de Saúde da Família, hoje temos 33 equipes de Saúde da Família, dobramos as equipes. Informatizamos a rede, renovamos a frota, construímos novas e modernas unidades, triplicamos os exames, como ressonância magnética. Nós abrimos um apoio grande com o pronto socorro do hospital Marieta, melhorando muito o atendimento ali. O apoio direto com o hospital infantil, com recursos, ajudando a qualidade do atendimento. Agora, qual é o problema? As principais reclamações estão no campo do atendimento em si, do acolhimento, da humanização. Esse é o grande trabalho que nós vamos fazer, porque eu posso dizer que mais de 90% dos problemas na saúde serão resolvidos com uma palavra-chave que se chama acolhimento. Humanização. Como é que as pessoas são atendidas, como é que elas são recebidas, como é que, as vezes, é dito um não. Uma consulta que não tem agora, mas pode ter apara amanhã, ou para semana que vem. Uma consulta marcada para 3 meses, dependendo do caso, de como a equipe do posto se interessar pelo caso daquele paciente, pode trazer a consulta para amanhã, ou para hoje. Ou, como que uma pessoa com 70 anos de idade e 40 graus de febre, simplesmente diz que não tem mais ficha? Mas dá para encaixar o atendimento sim. Se não der para a manhã, pode encaixar para tarde, ou para noite. Ou, se não tem nessa policlínica, pode ter numa outra, nós temos mais de 40 unidades numa rede. Então, é como a equipe se interessa para poder atender. Tem que atender como se fosse seu pai, sua mãe, seu filho, seu irmão, seu tio, sua avó. A parte humana, o calor humano, o carinho, não pode ficar dissociado do atendimento na saúde. É esse trabalho de acolhimento e humanização que nós vamos fazer na próxima etapa.