Os bispos Edir Macedo e Natal Wellington, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), conseguiram, junto à Delegacia Regional do Trabalho (DRT), em dezembro do ano passado, o registro de jornalista. Só agora o fato veio a público, motivando o protesto da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e a briga entre dois sindicatos cariocas.
O registro foi encaminhado pelo Sindicato dos Jornalistas Liberais do Rio de Janeiro. Segundo entendimento do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio, não representa a categoria e nem está filiado à FENAJ. A primeira secretária do Sindicato dos Jornalistas Liberais, Elsa Soares Ribeiro, explicou que a entidade representa os profissionais liberais, autônomos, colaboradores e diplomados sem vínculo empregatício.
No Brasil, a profissão está regulamentada. O decreto-lei 972, de 1969, exige o diploma de um curso superior de jornalismo para a obtenção do registro profissional na DRT. Em processo aberto pelo Ministério Público Federal, em outubro de 2001, e que atende a interesses de empresas de comunicação, a juíza substituta da 16a Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo, Carla Abrantkoski Rister, concedeu liminar, tecnicamente uma tutela antecipada, que extingue a obrigatoriedade da formação superior para o exercício da profissão.
Centenas de pedidos deram entrada, desde outubro, nas DRTs país afora em busca do registro, aproveitando essa brecha aberta pela juíza Carla Rister. Ela argumentou que o Decreto Lei 972/69 contraria a Constituição de 1988, pois a exigência de formação superior para o exercício da profissão fere a liberdade de expressão. O presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Fred Ghedini, comentou a imprensa: qual seria a finalidade dos bispos conseguirem o registro? "Uma decisão judicial irresponsável pode sujar para sempre uma categoria e uma luta pela legalização profissional".
O editor da revista Carta Capital, o jornalista Mino Carta, que é contrário à exigência do diploma para o exercício da profissão, disse que é "ridículo" o bispo Macedo se tornar jornalista. "Sou tão contra o bispo ser jornalista quanto contra o Roberto Marinho (diretor presidente das organizações Globo). Eles são patrões, pertencem a uma outra turma. Em país civilizado, dono de empresa jornalística não é jornalista", afirmou Mino Carta.
O registro foi encaminhado pelo Sindicato dos Jornalistas Liberais do Rio de Janeiro. Segundo entendimento do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio, não representa a categoria e nem está filiado à FENAJ. A primeira secretária do Sindicato dos Jornalistas Liberais, Elsa Soares Ribeiro, explicou que a entidade representa os profissionais liberais, autônomos, colaboradores e diplomados sem vínculo empregatício.
No Brasil, a profissão está regulamentada. O decreto-lei 972, de 1969, exige o diploma de um curso superior de jornalismo para a obtenção do registro profissional na DRT. Em processo aberto pelo Ministério Público Federal, em outubro de 2001, e que atende a interesses de empresas de comunicação, a juíza substituta da 16a Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo, Carla Abrantkoski Rister, concedeu liminar, tecnicamente uma tutela antecipada, que extingue a obrigatoriedade da formação superior para o exercício da profissão.
Centenas de pedidos deram entrada, desde outubro, nas DRTs país afora em busca do registro, aproveitando essa brecha aberta pela juíza Carla Rister. Ela argumentou que o Decreto Lei 972/69 contraria a Constituição de 1988, pois a exigência de formação superior para o exercício da profissão fere a liberdade de expressão. O presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Fred Ghedini, comentou a imprensa: qual seria a finalidade dos bispos conseguirem o registro? "Uma decisão judicial irresponsável pode sujar para sempre uma categoria e uma luta pela legalização profissional".
O editor da revista Carta Capital, o jornalista Mino Carta, que é contrário à exigência do diploma para o exercício da profissão, disse que é "ridículo" o bispo Macedo se tornar jornalista. "Sou tão contra o bispo ser jornalista quanto contra o Roberto Marinho (diretor presidente das organizações Globo). Eles são patrões, pertencem a uma outra turma. Em país civilizado, dono de empresa jornalística não é jornalista", afirmou Mino Carta.
Um comentário:
este cara é um canalha!
e infelizmente
o $$$ vem comprando tudo que ele quer
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